Devo possuir uma casa de veraneio no modelo de propriedade compartilhada com a família ou amigos?

Viajar com a família ou amigos é a sua forma preferida de férias? Você e seus entes queridos têm um local de férias especial no qual gostariam de passar mais tempo durante o ano?

Fazer uma compra em grupo de uma casa de veraneio pode ser uma ótima maneira de compartilhar mais bons momentos. A co-propriedade de uma segunda casa pode reduzir os encargos financeiros para todos os envolvidos. Alugar a propriedade quando ninguém está usando pode fornecer a todos os proprietários uma renda extra. E com vários grupos hospedados na casa ao longo do ano, é mais provável que você faça manutenção regular.

No entanto, esses benefícios podem ser superados por possíveis conflitos que podem prejudicar suas finanças e seus relacionamentos. Responda a estas quatro perguntas para decidir se compartilhar uma casa de férias melhorará ou complicará seu Retorno da Vida.

1 – Quanto nós realmente amamos este lugar?

Passar um fim de semana prolongado naquele condomínio à beira-mar com seus amigos pode ser um dos destaques do seu ano. Mas uma vez que você compra, você está efetivamente se comprometendo com um fim de semana extra, ou dois, ou mais, para justificar a compra. Essa casa e suas redondezas ainda vão parecer especiais quando você essencialmente se tornar um morador de meio período? Este lugar é apenas um ponto de encontro, ou você realmente gosta dos restaurantes, lojas, parques e espaços culturais locais? Existem motivos para visitar o ano todo?

2 – Quanto realmente amamos esta casa?

O que há de encantador na casa à beira do mar que você visita todo verão pode começar a parecer irritante quando você é o responsável pela manutenção. Não deixe que os pontos de vista o distraiam de peculiaridades fundamentais que podem se transformar em problemas caros no futuro.

Falando no futuro, esta casa será capaz de acomodar você e sua família à medida que ela cresce? As crianças podem se divertir compartilhando quartos para o fim de semana. Adolescentes, nem tanto.

3 – Como funcionará o agendamento?

Mesmo que sua casa de férias seja grande o suficiente para acomodar duas ou mais famílias, haverá momentos em que você desejará a casa para você. Você vai compartilhar um calendário de reservas online que funciona por ordem de chegada? Quais são as regras em torno de feriados e outras ocasiões especiais? Quer reservar um bloco de datas ao longo do ano para aluguéis para que possa ganhar dinheiro com a propriedade? E se um desses blocos de aluguel se tornar a única semana em que um dos proprietários está disponível para férias?

4 – De qual estrutura jurídica precisamos?

Muitos grupos que decidem comprar uma casa juntos acham que a parte do dinheiro será fácil. Vamos rodar quem paga todos os meses? Precisa de um novo aquecedor de água? Divida o custo igualmente. Renda? Basta dividi-lo entre todos os proprietários.

Mas mesmo essas questões aparentemente simples podem levar a discussões – ou pior, ações legais – se os proprietários não definirem e não concordarem com alguns princípios básicos. E as partes mais complicadas da co-propriedade? Como a renda de aluguel de terceiros será contabilizada e tributada? O que acontece se nem todos concordarem que o telhado precisa ser refeito? E se alguém quiser sair e decidir vender sua participação na casa?

No mínimo, você e seus coproprietários em potencial devem consultar um advogado, que pode recomendar a constituição de uma empresa, com um contrato social e clausulas acordadas entre todos.

Hoje em dia, existem empresas que facilitam toda a parte burocrática, jurídica e administrativa para que as famílias se concentrem somente nos pontos positivos de deter uma casa no modelo de co-propriedade.

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