Life-Centered Planning: Acumular Patrimônio ou Desfrutar a Vida?

Life-Centered Planning: Conheça essa metodologia. Acumular Patrimônio ou Desfrutar a Vida?

Você é daqueles que fica feliz quando sua carteira de investimentos sobe e triste quando seus investimentos descem?

Se você é uma dessas pessoas, fique comigo que hoje nós falaremos sobre Life-Centered Planning e porque você deve utilizar essa metodologia para acompanhar os seus investimentos. Sou Walter Moreira fundador do Overclub Family Office.

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Quando o assunto é investimento, o que te motiva a acumular mais patrimônio? Talvez seja a ter mais tempo de qualidade com sua família, comprar o que você quer, viajar, dar uma tranquilidade para seus filhos, enfim, cada pessoa tem o seu motivo.

Mas será, que a pessoa que tem a maior qualidade de vida, é aquela pessoa que tem o maior patrimônio, ou seja, será que aquela pessoa que tem 500 milhões é mais feliz do que uma família que tem 100 milhões, do que uma família que tem 50 milhões ou 10 milhões? Não necessariamente.

Então, você está avaliando corretamente o tema, mas a métrica deveria ser diferente. Ao invés de mensurar quanto seu patrimônio acumula ou aumenta, será que não faz mais sentido perguntar se seu patrimônio proporciona a maior qualidade de vida possível?

Acumular Patrimônio ou Desfrutar a Vida?

Acumular patrimônio ou desfrutar a vida? Aqui no Overclub nós nos pegamos pensando nessa situação algumas vezes, por que será que a pessoa que tem um patrimônio maior, ela realmente tem uma qualidade de vida, uma experiência de vida melhor?

E nossa análise interna, fazendo a gestão de fortuna durante um bom tempo foi, que não necessariamente, as família que tinham um patrimônio maior, tinham uma qualidade de vida maior.

Você já viu, conhece alguém que, por exemplo, tem um patrimônio elevado ou ganha muito bem mas não gosta muito do que faz, não gosta muito da sua profissão, não tem aquele dia a dia que gostaria, poderia melhorar? Você conhece alguém assim?

Isso acontece pela forma como as famílias avaliam seu patrimônio, seu acúmulo de patrimônio, ou seja, acumulei patrimônio, tá legal, não acumulei patrimônio, não está legal. Bati o Ibovespa, legal, não bati o CDI, Ibovespa, não tá legal.

Eu já falei que a métrica deveria ser um pouco diferente, seria como que a gente consegue avaliar se nosso patrimônio proporciona a maior qualidade de vida possível, e é exatamente aí, que entra Life-Centered Planning.

Ao invés de mensurar a qualidade de um atendimento, a qualidade de uma gestão de recursos pela quantidade de dinheiro, de patrimônio que aumenta, é importante mensurar, o Life-Centered Planning avalia, coloca a vida no centro.

Ou seja, ele entende os valores, os gostos daquela família e entende se a qualidade de vida, se a experiência de vida daquela família está, ao longo do tempo, sendo aumentada e preservada, ou seja, o benchmark que a gente utiliza, não é se aumentou o patrimônio, é óbvio que em um mundo capitalista isso é importante, mas como, de fato, aquele patrimônio serve para fazer a manutenção da qualidade de vida, para que meu patrimônio proporcione a melhor qualidade de vida possível.

E como funciona hoje, avalia como você é atendido, no banco, no seu Family Office, será que essa é a métrica? Será que, de fato, a instituição financeira está preocupada em você ter uma melhor qualidade de vida com seu patrimônio ou em elevar seu patrimônio?

Vamos supor que eles façam uma ótima gestão do seu patrimônio, a gente acabou de ver que não necessariamente que quem tem um patrimônio mais elevado, tem uma qualidade de vida melhor. E você, ainda acha que a melhor maneira de avaliar seu patrimônio é pelo aumento dele e não por quanto de qualidade de vida que ele vai te oferecer?

Então tem uma diferença muito grande entre o que a gente chama de assets under management, que é avaliar realmente o patrimônio sobre o aspecto dinheiro e avaliar o seu patrimônio no aspecto de como ele te proporciona maior qualidade de vida.

Aqui no Overclub, nós seguimos essa metodologia do Life-Centered Planning, nós até brincamos que não fazemos gestão de recursos, e sim da qualidade de vida das famílias.

Você deve estar se perguntando como eu faço essa gestão olhando para esse cenário de Life-Centered Planning?

O Life-Centered Planning tem basicamente três etapas, onde a gente vai avaliar o passado da família, o presente e o futuro, vou explicar um pouco melhor o que é isso.

Avaliar o Passado

Quando a gente avalia o passado, o que a gente quer saber? Como é que as percepções e as crenças de dinheiro e de patrimônio da família chegaram até hoje, então crenças como: “dinheiro não nasce em árvore”, se é uma família que viveu a vida inteira endividada, mesmo que tenha patrimônio é comum, às vezes, você observar uma família que tem patrimônio, mas está endividada.

O que essa família pensa do dinheiro, é uma família que gasta mais, que gasta menos, quais são os paradigmas que tem atrás do dinheiro? Isso nos faz entender muito sobre como que essa família gosta de lidar com o patrimônio e ajuda a gente a entender qual o tipo de decisão eles estão mais tendenciosos a tomar no evento.

Avaliar o Presente

Na parte de presente é entender como que, de fato, o patrimônio pode proporcionar a melhor qualidade de vida para a família. A gente já entendeu quais são os valores, quais são os gostos da família, o papel agora é entender, basicamente, onde um real gasto, onde que um real gasto gera maior qualidade de vida, maior felicidade para aquela família.

Será que para uma família é mais interessante começar um novo esporte, resgatar um esporte antigo, viajar para a Austrália numa viagem em família ou esquiar com amigos na França.

Cada família tem o seu e a partir do momento que a gente entende isso, tem uma área aqui dentro do Overclub que a gente chama de Lifestyle Services. Apesar desse nome bonitinho, o que de fato é isso é como que a gente consegue entregar ou facilitar esses valores ou esses gostos para aquela determinada família, então essa área entende e já fez o diagnóstico do que é importante para a família e facilita essa família numa viagem, numa reserva para um restaurante, é basicamente um concierge ultra personalizado com os gostos daquela família.

Avaliar o Futuro

E no futuro? No futuro é o seguinte: a gente está muito no campo das ideias, está meio abstrato, mas como é que eu sei se o patrimônio está gerando a maior qualidade de vida possível, enfim, tem a parte prática que é a parte do futuro, mas o que é isso? É a gente montar um planejamento patrimonial para entender se a família tem patrimônio suficiente para arcar com as transições financeiras que vão acontecer ao longo do tempo.

Então é inevitável, por exemplo, as pessoas em algumas famílias casarem, se divorciarem, mudarem de cidade, estado, país, terem filhos, ou seja, é nessa hora que a gente elabora o mapa patrimonial com as medidas práticas de gestão de recursos, planejamento sucessório, planejamento patrimonial, para que a família entenda claramente o que precisa ser feito para atravessar essas fases de transição, que acontecerão com certeza, ao longo de cada etapa de cada família.

Bom depois de avaliar tudo, passado, presente e futuro, é importante você consolidar as informações e junto com as informações você colocar diversos aspectos da vida da família como lazer, saúde, independência, parte profissional, e você conseguir fazer a evolução e, aí sim, você vai conseguir saber se, de fato, está fazendo a elevação e a manutenção da qualidade de vida da família.

Isso precisa monitorar, não adianta só falar assim: estou melhorando ou não estou melhorando, não pode ser subjetivo, tem que ser prático e fácil de mensurar. Então, o benchmark não é mais bater o Ibovespa e sim melhorar sua qualidade de vida. Esse é o papel do seu patrimônio e não simplesmente aumentar por aumentar.

E você, o seu patrimônio proporciona a melhor qualidade de vida possível ou você caminha para ser o mais rico do cemitério? Comenta aqui embaixo. Se inscreva no canal do Youtube.

Leia também: Mapa patrimonial: um motivo para contratar um Multi Family Office

 

 

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Ao invés de mensurar quanto seu patrimônio acumula ou aumenta, será que não faz mais sentido perguntar se seu patrimônio proporciona a maior qualidade de vida possível?

 

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