O que é Lifestyle Management?
Você já se viu numa situação em que percebeu que aqueles planos de ir a um restaurante que você gostaria de ir, um show ou até mesmo uma viagem que você sempre soube que gostaria de fazer nunca saíram do papel?
Normalmente as pessoas acabam ficando presas naquela rotina do lazer e acabam por desfrutar menos do que poderiam, simplesmente por não se planejar ou não dar atenção a esse assunto.
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O Lifestyle Management tem o objetivo de ajudar com que seu patrimônio te proporcione a melhor experiência de vida possível. Além de te auxiliar, de fato, a se planejar e a encontrar coisas para fazer que aumentem o seu estilo de vida e melhorem a sua experiência.
Por que desenvolvemos o Lifestyle Management?
O Lifestyle Management, ou gerenciamento do estilo de vida, entende que uma vida bem vivida não se resume a acumular patrimônio. Mas sim a desfrutar a vida e colecionar memórias e alegrias com as pessoas que você mais ama.
Não necessariamente as pessoas que têm um maior patrimônio são aquelas que tem mais qualidade de vida e são mais felizes.
E, justamente isso, depois de observarmos nossa parte de gestão de patrimônio, além de trazer de fora observações sobre o que de fato faz as pessoas mais felizes.
Seriam o Elon Musk ou o Bill Gates as pessoas mais felizes do mundo ou será que existe algo que é possível fazer para que você consiga desfrutar o melhor que o seu patrimônio pode oferecer?
Por isso nós criamos o Lifestyle Management.
CDI, Ibovespa, Inflação, são sim indicadores importantes. Mas eles são apenas um meio para um fim.
Ter um patrimônio bem administrado só vai aumentar seu nível de felicidade se você souber o que fazer com ele e realmente desfrutar e fazer o que precisa ser feito.
A importância de um Family office no seu Lifestyle Management
Normalmente, um bom Family Office te mostra o caminho das pedras e faz para você um mapa patrimonial onde você consegue entender claramente quanto que você pode gastar, por mês, para ter uma determinada vida.
Ele pode te indicar se você pode gastar 100 mil, 200 mil ou 50 mil e daí você procura e descobre o que fazer com esse valor para obter felicidade.
Só que apenas saber isso não deixa você uma pessoa mais feliz. Pare e pense comigo: todos concordamos que fumar faz mal. Mas a gente vai encontrar pessoas que fumam por aí.
Ou seja, apenas saber quanto pode gastar é o mesmo que um fumante saber que se ele fumar vai fazer mal.
É preciso dar um passo além. E a gente gostaria de entregar algo a mais. E é por isso que desenvolvemos o Lifestyle Management
Hedonic Adaptation e sua relação com a felicidade
Estudos comprovam que algumas coisas que nós achamos que vão nos deixar mais felizes, na verdade, não deixam.
Um escritor chamado Dan Gilbert, em seu livro “O que nos faz felizes” fala exatamente isso. Achamos que um bom emprego, dinheiro, um carro ou uma casa é o que vai nos deixar feliz. Mas na verdade não. Ele apresenta um estudo que mostra que não é bem assim. O Miswanting é um termo que traduz a expectativa errada das pessoas.
Por exemplo, eu gostaria de ter um carro legal há um tempo atrás. E quando eu consegui ter esse carro foi muito bacana, mas na verdade essa felicidade não durou por tanto tempo quanto eu imaginava. No final das contas, era só mais um carro.
Isso ocorre por um fenômeno que ele chama de hedonic adaptation, que ocorre quando o estímulo está lá o tempo inteiro e com o tempo diminui esse efeito da felicidade.
Isso funciona para o outro lado também. Provavelmente você já se deparou com algumas pessoas que ficam paraplégicas depois de um acidente e acham que a vida vai ficar terrível para sempre.
Se você reencontrar essas pessoas dois ou três anos depois, você vai ver que eles não estão mais no pior momento de suas vidas. Aquela situação passou, a vida seguiu e eles puderam se adaptar.
O atleta Fernando Fernandes é um exemplo disso. Ele perdeu o movimento das pernas, mas foi até mesmo para as Paraolimpíadas e continua praticando vários esportes, como Kitesurfing.
As pessoas mudam e se adaptam. Então esse efeito vai tanto para o bem, quando achamos que aquilo vai nos deixar feliz para o resto da vida, quanto para o mal. É preciso encontrar um meio termo.
Saiba como gastar
Em resumo, não adianta somente saber quanto de renda você pode gastar, pois apenas com isso você não vai aumentar seu nível de felicidade.
Isso porque mesmo se você quiser gastar e desfrutar do seu patrimônio, provavelmente você vai gastar com alguma coisa que você acredita que vai deixar você e sua família mais felizes, mas que na verdade não vai.
Conscientizar a família
Esse é o papel principal, que deve estar em primeiro lugar. Conscientizar a família de quais são os lugares ou pontos em que se ela investir o patrimônio, irá, de fato, ter um aumento de qualidade de vida.
Entrega do planejamento de novas experiências
Um outro ponto importante é de fato entregar esse planejamento para essa família. Entender de fato o que é importante para eles e o que vai proporcionar esse aumento de qualidade de vida, deixando isso pronto.
Sabe aquela viagem que você deixou de fazer pois esqueceu de planejar? Ou aquele lugar ou restaurante que você gostaria de conhecer?
O Objetivo é deixar isso tudo pronto, como uma rotina de novas experiências. Isso é o que o lifestyle management se propõe a fazer.
Como a Overclub realiza o Lifestyle Management
São três etapas para realizar o Lifestyle Management. São elas:
Fase 1 – crenças
Fazemos uma conversa com a família para identificar quais são suas crenças a respeito de dinheiro.
Normalmente, as crenças que temos sobre dinheiro são muito impactadas pelos nossos pais. Seja replicando aquilo que achamos que é correto e o que achamos que faz sentido, como rejeitando tudo aquilo que não faz sentido.
Citando o exemplo dos filhos, cada família tem uma forma diferente de pensar. Você acredita que eles devam ter todo o apoio do mundo, utilizando seu patrimônio para ajuda-los de todas as maneiras e encurtar qualquer tipo de caminho que eles precisem tomar?
Ou você pensa que seus filhos devem conquistar o sucesso deles por conta própria e pelos próprios esforços? Ou ainda, um meio termo entre os dois?
E hoje, baseado em sua vida, você está confortável com o tamanho da ajuda que você dá aos seus filhos? Isso é muito importante.
Assim como temos o tema de filhos, temos diversos outros como caridade e dívidas, que podemos levantar e saber onde podemos atuar. E onde podemos atuar é exatamente onde você pensa de uma maneira e age de outra, causando um desconforto.
Isso dá um parâmetro enorme de onde podemos alocar capital para deixar você mais confortável e aumentar seu nível de felicidade.
Fase 2 – “felizômetro”
Nessa segunda fase, realizamos o felizômetro. Medimos o nível de felicidade dessa família.
É um pouco abstrato. Se eu te perguntar hoje, de 0 a 100, quão feliz você é com sua vida, você terá de pensar, fazer uma ponderação de diversos aspectos e ainda dará uma resposta abstrata.
Então, tentamos trazer isso para uma mensuração mais correta e que tenha muito mais a ver com a realidade daquela pessoa. Avaliamos temas como profissão, liberdade, saúde, relacionamento, bem-estar, propósito. Por fim são dez temas que avaliamos e que a família dá nota para cada um.
Por fim, temos uma nota no geral e uma para cada um desses subtópicos que são levantados. A família então tem uma ideia muito clara de onde que ela está muito bem e feliz com aquela parte da vida e onde ela não está bem e pode alocar capital para conseguir melhorar esse ponto.
E a ideia do Lifestyle Management é justamente avaliar esse indicador, que apelidamos carinhosamente de felizômetro, e ver como ele se comporta ano após ano.
A ideia é que esse indicador esteja mais alto todo ano, ou seja, que você de amanhã seja mais feliz que o de hoje.
Esse indicador de fato é o mais importante e não CDI, Ibovespa ou S&P. Também são importantes, mas são um meio para um fim.
Fase 3 – planejamento do lazer
Depois de fazer essas duas primeiras etapas, aí sim entramos nessa fase mais gostosa que falamos no começo.
Já entendemos o que são as crenças, o que deixa confortável ou não, medimos o nível de felicidade e dentro dele vimos o que está legal ou não.
Mas agora, de fato, vamos focar bastante na parte do lazer.
Então nessa parte a gente define com a família se ela gosta de viajar, e para onde?
- Praia;
- Montanha;
- Lugares frios;
- Lugares quentes;
- Descanso;
- Visitação a museu;
- Tipos de gastronomia;
- Tipos de vinho;
- Alergias;
- Shows e eventos imperdíveis.
Ou seja, tem diversos pontos da área do lazer que deixamos de fazer simplesmente porque não paramos e colocamos no papel. Ou pior, até colocamos, mas não temos tempo ou paciência para executar.
Esse é o momento final do Lifestyle Management, é ativamente proporcionar aquilo que faz sentido para a família. Muito ligado a experiências que, segundo diversos estudos, é um dos pontos que mais deixa as pessoas felizes e não apenas a compra de coisas, por conta do hedonic adaptation.
Conclusão
O objetivo do Lifestyle Management não é fomentar o consumo irresponsável. Ele só entra em cena depois que respondemos à pergunta de como você vai pagar por isso, como seu patrimônio é capaz de pagar por esse estilo de vida que você está criando naquele momento.
Esse é o principal, um consumo eficiente, onde cada real gasto te proporcione o maior aumento em qualidade de vida e é disso que a gente está atrás.
Preservação e gestão patrimonial são imprescindíveis. Mas por si só não vão trazer felicidade ou amentar sua felicidade nem fazer a manutenção dela.
Então é muito importante a gente ter claro o que de fato nos faz feliz e ir em busca disso.
E se você tiver como automatizar ou delegar essa parte do planejamento de estilo de vida, talvez seja uma forma de facilitar com que você aumente e mantenha seu nível de felicidade.
E você? Como você lida com a sua parte de lazer e com seu estilo de vida? Naquele estilo “deixa a vida me levar” ou você intencionalmente planeja e aloca dinheiro naquilo que de fato vá aumentar a sua felicidade?
Leia também: Life-Centered Planning: Acumular Patrimônio ou Desfrutar a Vida?
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