Vendi minha empresa, e agora?

Lá por volta de 2013 ou 2014, eu recebi uma ligação urgente de um cliente meu. Ele queria falar comigo desesperadamente, tinha que ser naquela semana, tinha que ser naquele dia.

Eu não estava entendendo muito bem o que havia acontecido, porque raramente temos uma urgência assim.

Ele falou: “Walter vendi minha empresa, não tenho mais distribuição de lucros, em breve eu vou receber somente o recurso da venda dessa empresa, que vai ser em algumas parcelas e mais alguns imóveis. E a minha estabilidade, a receita que eu gasto no dia a dia para minha família está comprometida. Eu não vou mais receber e não sei mais o que fazer.”

Poucas pessoas imaginam, mas depois da euforia de vender uma empresa, essa nova fase da vida exige algumas habilidades que até então não foram exigidas de você.

Então hoje a ideia é pontuar alguns passos que eu considero bem importante que as pessoas passem e olhem, para que consigam fazer essa transição de uma maneira muito mais suave e transformar essa venda em alguma coisa boa.

Ou seja, qual é o papel principal do patrimônio? É proporcionar uma melhor qualidade de vida. É isso que vamos propor para você hoje.

Se preferir, assista ao vídeo

Consequências da venda da empresa

E quando ocorre a venda da empresa, qual o grande ponto, ou o grande problema? A renda cessou.

Você vai receber um patrimônio e aquela renda recorrente, seja ela de distribuição de lucros ou não, vai cessar.

Então, algumas perguntas pairam na cabeça. Por exemplo, quanto que eu posso gastar? Dependendo do valor da venda da empresa isso pode ser uma pergunta pertinente.

Ou dependendo do fluxo de pagamento daquela empresa, pode ser uma pergunta pertinente também. O dinheiro vai durar para sempre? Não vai? Quanto que eu preciso de patrimônio para que o dinheiro dure para sempre? Quanto que eu posso gastar nessa nova realidade? Qual é o meu custo atual? Onde investir? O que eu faço?

Recebi diversas propostas de investimento, Venture Capital, Private Equity, Start Up. Amigos meus com ideias de investimento mirabolantes. Outros amigos que admiro fazendo coisas que deram certo… Será que eu coloco um dinheiro lá? Quanto que eu coloco? Será que eu compro um outro negócio? O que eu faço nesse momento da minha vida.

Recebi algumas ligações de Family Offices, de bancos… Com quem eu devo trabalhar? Como eu devo avaliar qual a melhor opção para mim? Se vale a pena, se não vale a pena…

Neste novo cenário com o patrimônio mais elevado, quais são os riscos patrimoniais que eu passo a ter, que é importante dar uma atenção para que não virem um problema.

Em outras palavras, diversas perguntas surgem e é preciso que se tenha um passo-a-passo para que você consiga ficar tranquilo e transitar da melhor maneira possível nessa nova fase da sua vida, que é para ser melhor e não pior.

5 passos para te ajudar nessa transição de estilo de vida

Abaixo eu vou colocar 5 estratégias que nós recomendamos que toda a família deve pensar, caso esteja pensando em vender sua empresa, se você já vendeu, ou se simplesmente você quer saber alguma coisa sobre esse tema.

Impostos

Bom, primeiramente pague os impostos. Tanto faz receber o dinheiro aqui ou fora, você vai pagar impostos aqui no Brasil pela venda dessa empresa. Por favor, contrate um contador para fazer isso.

Tem uma frase que diz: “se eu tivesse uma hora para cortar uma árvore eu gastaria 45 minutos afiando meu machado”. O que isso quer dizer? É uma hora de você se planejar, mas, mais do que se planejar, é uma hora entender que houve uma mudança drástica na sua vida e que você precisa entender o que está acontecendo.

Então não saia correndo querendo investir esse valor, e ouvindo todas as propostas de investimento, de quem pode cuidar do seu investimento da melhor maneira possível… Essa primeira parte é simplesmente para você entender o que aconteceu.

Pega esse dinheiro e, se você receber essa venda aqui no Brasil, investe em Títulos Públicos atrelados à taxa de juros, a taxa SELIC.

Você não vai ganhar muita coisa, a ideia é que você ganhe tempo. Se você recebeu lá fora, não se preocupe em investir em lugar nenhum. Simplesmente deixe o dinheiro parado em dólar, euro, libra, seja lá qual for a moeda que você recebeu, durante um prazo curto.

Você consegue tirar umas férias de uma semana, 15 dias, 20 dias. Pega sua família e vai tirar umas férias. Relaxa! Não ouça propostas de investimentos. Não ouça propostas de financeiras nesse momento. Sua única preocupação é pagar impostos ou projetar o pagamento desses impostos e relaxar.

Entender o que vai acontecer e pensar, tentar entender como vai ser sua vida no dia a dia daqui para frente, seja você continuando na mesma empresa, seja você tem um novo curso de vida.

Como vai ser este novo estilo de vida?

Nesse segundo ponto é importante entender que o papel principal do patrimônio é te proporcionar a melhor qualidade de vida.

Nesse segundo passo, é interessante que você entenda como você gostaria que fosse essa sua nova fase e seu novo estilo de vida. Você vai ter alguma mudança radical nesse estilo de vida? Você vai permanecer com um estilo de vida muito similar ao que você tem hoje? Alguma coisa vai mudar muito?

Nesse momento, vamos tentar entender exatamente isto. Você não quer ser a pessoa mais rica do cemitério, isso não vai ter felicidade… Aliás, um alto patrimônio, mais dinheiro, mais patrimônio por si, só cientificamente não tem relação com maior qualidade de vida.

Mas, dependendo de como você coloca esse seu capital, você pode sim transformar esse aumento patrimonial em aumento de qualidade de vida e é isso que a gente vai fazer nesse ponto.

Coloque seus sonhos no papel

A ideia desse passo é você destrinchar tudo. Coloque todos seus sonhos no papel, tudo aquilo que você gostaria de fazer. Sejam coisas maiores, que precisam de mais dinheiro, ou sejam coisas menores do dia a dia.

Não se preocupe com isso e não se preocupe com a parte financeira agora. Esse momento ainda vai chegar. Divida essas coisas que você gostaria de fazer em dois grandes grupos: o primeiro, de aquisições extraordinárias e maiores, com valores maiores e um outro grupo com outras coisas melhores que você gostaria de incorporar no seu dia a dia, no seu novo estilo de vida.

Nessa parte do grupo você vai separar informações sobre grandes compras ou aquisições extraordinárias, esporádicas, que são aquelas maiores. Vamos pensar o seguinte: o lugar onde você mora, a sua casa, ela atende a necessidade da sua família? É alguma coisa que você já pensava em trocar e talvez essa seja uma oportunidade de fazer?

Se você trocar, vai ser na mesma cidade, ou em outra? E aquelas viagens que você falou que gostaria de fazer, três vezes por ano para algum lugar bacana com a sua família? Será que não é a hora disso sair do papel? Um ano sabático talvez…

Tem alguém que você gostaria de ajudar financeiramente ou tem alguma causa que você gostaria de ajudar? Está no seu projeto comprar alguma outra empresa ou não? Talvez você queira ter um barco? Talvez você tenha um e queira trocar o seu barco…

Todas essas ideias devem ser colocadas no papel para você saber, de fato, quais são os seus sonhos e tirar um pouco daquela parte da imaginação?

Pense na sua semana ideal

Nesse segundo grupo, que é o grupo da rotina, você vai realmente pensar como seria essa nova rotina, como seria a sua semana ideal. Você vai justamente você pegar uma semana e planejar.

Na segunda-feira de manhã, como é que vai ser seu dia, o que você vai fazer? Você vai para academia? Vai ser a mesma academia que você ia normalmente ou agora você quer dar um upgrade, ou ir para a academia mais perto da sua casa?

Participar de um clube ou ir para uma academia maior? Se você gosta de jogar tênis, será que você não consegue jogar na hora do almoço com aquele seu amigo que você tem, e sempre que jogar.

Na quarta-feira, uma vez por mês você vai fazer um jantar com os netos.  Na sexta-feira pode ser um dia que você vai sair para jantar com a sua esposa em algum restaurante italiano que seja do seu gosto.

Ou seja, é realmente colocar no papel como seria essa semana ideal. Claro que você não vai ter todas as respostas, já que é uma mudança muito grande, mas fica muito mais fácil se você chegar a um segundo passo que vamos falar, então é muito importante a gente dividir essa primeira etapa em dois grandes grupos.

Essa fase é bem importante porque normalmente quando um empreendedor vende a sua empresa, ele não vai ficar quieto para o resto da vida.

E você vai se ver com um tempo inimaginável, muito tempo para você fazer muita coisa. Então se você não tiver planejado, tudo no papel, o que você realmente gostaria de fazer, “o comichão do empreendedor” provavelmente vai te levar a fazer algum investimento em alguma empresa que você não necessariamente sabe se é correto ou não, e pode cometer um erro de alocação de capital.

Por exemplo, das famílias que nós atendemos aqui, dos grupos econômicos que já venderam empresa, nenhuma das famílias simplesmente comprou uma casa na praia e ficaram lá na rede o tempo inteiro. A realidade é que isso não acontece.

O que acontece é que essas pessoas têm esse sangue empreendedor e vão acabar fazendo alguma coisa da vida, e é importante que essa coisa seja planejada e organizada dentro de um orçamento.

Qual o seu custo anual?

Nessa fase basicamente a ideia é que você entenda de forma clara qual é o seu custo anual.

Então se você não tem, antes da venda esse custo, o quanto você gasta, é hora de você parar de fazer um orçamento doméstico.

Realmente saber anualmente o quanto você gasta na sua casa – IPTU, Condomínio, contas, viagens, plano de saúde – coloque tudo no papel e entenda quanto você gasta hoje.

Cuidado para não deixar de somar as contas que a empresa pagava para você e que agora quem paga vai ser você. É muito importante você entender e dar um valor para isso. Quando você gasta? 50 100 200?

Não sei, cada pessoa tem seu valor. E também verificar dentro desse terceiro ponto, qual será o possível custo desse novo estilo de vida. Então você viu hoje quanto você gasta e qual vai ser o seu potencial.

Lembra que no passo anterior você desenhou, colocou no papel o que você gostaria de fazer? Então fica mais fácil para você entender quanto vai custar esse novo estilo de vida.

Depois que você tem essas duas informações, é importante você ver se o patrimônio atual – o patrimônio que você vai receber com a venda empresa -, tirando os impostos e tirando todos os propósitos que você gostaria de fazer, seja trocar de casa, você já trocar de carro, você vai trocar de barco, mudar de plano de saúde. Seja lá o que você quiser fazer, se esse patrimônio comporta esse novo padrão de vida.

Aí você precisa entender como que será possível fazer isso. A recomendação desse ponto é você fazer um bom mapa patrimonial. Somente com essa ferramenta você vai ter essa resposta de quanto poderá gastar, de quanto seu patrimônio dá ou não dá para viver o estilo de vida que você escolheu.

Quais são os riscos?

No quarto passo é bem importante que você faça o planejamento de riscos. Normalmente com aumento do patrimônio, alguns novos riscos vão surgir, e tem também alguns riscos antigos que você talvez não tenha dado atenção. Talvez agora seja a hora de você dar atenção para eles.

Alguns riscos aumentam com o aumento do seu patrimônio e outros não. Por exemplo, o seguro saúde.

É importante que você tenha um ótimo seguro saúde. E um ótimo seguro é aquele que cobre grandes eventos e não necessariamente aquele que paga um reembolso alto.

Então, sua saúde não vai aumentar o risco se você vender sua empresa ou não.  Se vai ter mais patrimônio ou não. Mas se você ainda não tem um bom seguro saúde, essa é a hora de você resolver isso e talvez considerar fazer um plano que atenda às necessidades reais da sua família, em bons hospitais e que pague grandes coberturas caso você tenha um grande evento.

Outro tipo de evento, que aí sim altera com o aumento do seu patrimônio, é o custo que a sua família teria para desembaraçar inventário na sua ausência. Então, nesse momento é hora de parar e entender qual é essa importância e adequar o tamanho das proteções que você já faz, e se você não faz é o momento de você parar e entender como seria feito um bom planejamento sucessório focando no tamanho do capital de liquidez que a sua família precisaria, que aumentará com maior patrimônio para liberar o bem de inventário.

Você já tem um mapa patrimonial?

Outro ponto importante é a minimização de imposto. Você consegue fazer um planejamento fiscal e dentro da lei pagar menos imposto possível. Neste momento, nominalmente falando, em reais ou em dólares, se torna muito mais importante esse planejamento fiscal para que você pague menos imposto do que antes com patrimônio menor.

Então esse é o momento também de você entender qual é aquela estrutura que você vai utilizar para fazer investimento. Qual a estrutura que você vai utilizar para receber, por exemplo, um aluguel. Qual a estrutura que você vai ter para fazer investimento no exterior.

Ou seja, como você faz e planeja sua vida para que você consiga pagar a menor quantidade possível de imposto dentro da lei

Proteção patrimonial

Outro ponto importante é fazer a proteção patrimonial. Quais são os riscos que existem na sua família que você sabe que existem, mas nunca fez nada sobre? Ou aqueles que você sabe que existem, já fez alguma coisa e a hora de aumentar e também de ver quais são os novos riscos que você passa a ter simplesmente por ter um patrimônio maior?

Como você recebeu esse patrimônio? Você recebeu o dinheiro? Você recebeu um fluxo de dinheiro que vai entrar? Você recebeu em imóveis e você precisa entender um pouquinho, como é que você vai fazer essa administração de imóveis para transformar não transformar em um tormento?

Quais são os riscos patrimoniais que você tem? Qual o tipo de responsabilidade civil que você está exposto agora, se é que você está exposto agora, para você conseguir minimizar?

A ideia deste ponto é fazer também um bom mapa patrimonial, tanto no ponto anterior, quanto esse, já que essa ferramenta poderá conseguir te dar as respostas para, aí sim, você ir para o último passo, que é o passo que as pessoas realmente gostam.

Finalmente, a alocação patrimonial

O quinto passo que é de fato a alocação patrimonial, é a alocação de capital, a alocação de recursos, o valor que você vai receber ou que você já recebeu.

Essa é a última etapa, mas normalmente a etapa onde as pessoas começam, não é verdade? E normalmente não é por culpa delas somente, pela ansiedade de fazer investimentos e saber o que vai fazer esse dinheiro, mas muito por culpa do mercado financeiro muito por conta das instituições financeiras.

Porque, apesar de tudo isso que a gente falou e de todo esse planejamento ser extremamente importante, a primeira coisa que uma instituição financeira pensa é como que ela vai ganhar dinheiro com o seu dinheiro.

Por isso que esta parte é a primeira para elas, então não se preocupe se você quiser começar por aqui, provavelmente foi o primeiro assunto sobre o qual foram falar contigo.

Vamos lembrar que o objetivo principal do património é o de proporcionar a melhor qualidade de vida possível. Os dois grandes objetivos do património são: fazer a preservação de capital, este precisa estar seguro e entregando pelo menos a inflação e te proporcionar uma renda passiva para que você viva essa vida que você já planejou

Nessa fase você provavelmente deve estar se perguntando “mas como é que eu faço essa alocação de recursos? Eu não quero fazer isso sozinho, preciso de alguém para fazer isso para mim. Preciso de um escritório, uma instituição, um banco”.

Provavelmente, se você receber esse dinheiro no banco, este já te perguntou a área private do banco, onde eles fazem a parte dessa gestão. Eu recomendo que você converse com outros players do mercado para entender o que faz mais sentido para você. Normalmente contratar um multi Family office faz mais sentido quando você tem a venda de uma empresa por conta dos outros serviços agregados, que não somente a alocação de recursos.

Inclusive, eu já fiz um outro conteúdo sobre como escolher o seu multi Family Office ou Private Bank. Qual é melhor? É importante que você saiba exatamente quais perguntas fazer para entender se contratar essas opções pode ser bom para você ou se só é bom para a instituição financeira.

Questionamentos importantes

Fazer uma boa diligência e saber qual instituição que melhor pode te ajudar é um papel imprescindível para o sucesso dessa sua empreitada.

Inclusive tem algumas perguntas que são essenciais você fazer. Se vocês quiserem saber as perguntas e, principalmente, as respostas desse questionário referente ao Overclub, basta enviar um e-mail para a gente no atendimento@overclub.com.br, que nós ficaremos muito felizes e mandar para você todas as perguntas que você deve fazer para o seu family office e incluindo as nossas próprias respostas dessas perguntas.

Independente da instituição em que você resolver trabalhar, é importante que essa alocação dentro dos primeiros um ano, um ano e meio, dois anos, você aumente um pouco a liquidez do que você tem usualmente planejado.

Aquela casa que você imaginou que nunca ia mudar, com esse novo patrimônio entrando, pode ser que você possa. Ou seja, não tome nenhum tipo de medida irreversível nesses primeiros dois anos, porque como você está em uma nova fase de vida, é bem provável que as suas ideias, o seu estilo de vida, mudem.

Então, mesmo lá no princípio, que a gente conseguiu planejar, colocar no papel, de fato, como seria aquele novo estilo de vida, esse planejamento pode mudar e provavelmente vai mudar.

As coisas que você gostaria de fazer vão mudar. Então é importante que você tenha um pouco mais de liquidez neste momento, onde você está experimentando e entendendo como vai ser esse novo estilo de vida.

E dentro dessa parte de alocação também, depois que você estiver garantindo o seu estilo de vida, ou seja, quando você entender que o seu patrimônio é suficiente para cumprir todos os propósitos para entregar um novo estilo de vida, aí sim, com o valor excedente, você pode dar ao luxo de fazer aquilo que você bem entender.

Não sei, o seu sonho é vender a empresa e comprar um novo negócio? Ótimo, você sabe quanto que você pode gastar para investir nesse negócio.

É importante você avaliar se você quer estar exposto à responsabilidade civil deste novo negócio. Se você não quiser abrir um novo negócio, mas simplesmente contribuir com sua experiência. Talvez comprar participação em um outro negócio que já esteja rodando, que já esteja operacional, onde você possa construir e contribuir não só com a parte financeira, mas como sentar no Conselho de administração, por exemplo, e dar as suas ideias para aquela empresa.

Ou simplesmente ser um investidor-anjo, investir em empresas que estão em crescimento. Mas você já sabe o que você pode fazer, no sentido de quanto você tem de dinheiro disponível, porque se tudo der errado, na pior das hipóteses, você ainda tem um patrimônio que te proporciona uma renda passiva, que vai ajudar você a viver com a qualidade de vida que você escolheu.

Conclusão

Esses foram cinco passos que nós recomendamos para aquelas famílias que vendem as empresas. Se você gostou desse conteúdo ou entende que esse tipo de conteúdo pode fazer diferença para alguém que vendeu está prestes a vender a empresa, compartilhe. Um abraço e até a próxima.

Leia também: Fundos de Investimento ou Ações diretas: qual a melhor opção?

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